Disfunção sexual – O que é – Causas – Tratamento [Guia Completo]

Muitas pessoas que apresentam problemas sexuais, como falta de desejo pelo(a) parceiro(a) e dificuldade em ter excitação, ereção ou orgasmo por exemplo, acreditam sofrer de uma disfunção sexual.

De fato, as informações disponíveis na Internet nos levam a acreditar que qualquer problema de ordem sexual é uma disfunção sexual e esse é um grande equívoco.

Isso porque, uma disfunção sexual é considerada como uma doença mental (transtorno mental). E, para que uma pessoa seja diagnosticada com disfunção sexual, ela deve respeitar alguns critérios estabelecidos pela comunidade médica internacional.

Sendo assim, nem todas as pessoas que apresentam problemas de ordem sexual, estão necessariamente sofrendo de uma disfunção sexual.

Nesse artigo, nós explicamos o que é uma disfunção sexual, como ela é diagnosticada e quais as opções de tratamento.

O QUE É DISFUNÇÃO SEXUAL?

Disfunção sexual é um transtorno mental.

Isso mesmo!

Médicos, psicólogos, psiquiatras, terapeutas e outros especialistas da saúde do mundo inteiro concordam que uma disfunção sexual é caracterizada como um transtorno mental.

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), publicado pela American Psychiatric Association, é um guia utilizado internacionalmente e que tem o objetivo de facilitar o estabelecimento do diagnóstico de vários transtornos mentais. Isso quer dizer que, médicos, psicólogos, psiquiatras, terapeutas etc. do mundo inteiro utilizam as informações contidas no manual DSM-5 para estabelecer o diagnóstico de doença mental nos seus pacientes.

No manual DSM-5, as disfunções sexuais são apresentadas ao lado de diversos transtornos mentais como por exemplo transtornos depressivos, transtornos alimentares, transtornos da personalidade entre outros.

Manual dos transtornos mentais

Outro guia muito utilizado na medicina é a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (também conhecida como Classificação Internacional de Doenças – CID 10) que é publicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Esse guia tem como objetivo a padronização dos diagnósticos médicos de doenças e outros problemas relacionados à saúde.

No CID-10, as disfunções sexuais estão incluídas no capítulo intitulado Transtornos Mentais e Comportamentais juntamente com os transtornos do humor, o retardo mental, a esquizofrenia e outras doenças mentais.

Mas, o que é exatamente um transtorno mental?

Transtorno mental

Segundo o manual DSM-5, transtorno mental é definido da seguinte maneira:

“Um transtorno mental é uma síndrome caracterizada por perturbação clinicamente significativa na cognição, na regulação emocional ou no comportamento de um indivíduo que reflete uma disfunção nos processos psicológicos, biológicos ou de desenvolvimento subjacentes ao funcionamento mental. Transtornos mentais estão frequentemente associados a sofrimento ou incapacidade significativos que afetam atividades sociais, profissionais ou outras atividades importantes”.

De modo geral, os transtornos mentais são caracterizados por alterações no pensamento, nas emoções e/ou no comportamento de uma pessoa. Quando essas alterações causam angústia significativa à pessoa e/ou interferem na sua vida cotidiana, elas são consideradas uma doença mental ou um transtorno de saúde mental.

Nem sempre é fácil ou possível diferenciar quando essas alterações são devido à uma doença mental ou uma resposta a eventos da vida.

Digamos por exemplo a depressão. Muitas pessoas passam por momentos difíceis como a perda de um ente querido, perda do emprego ou qualquer outro evento que deixe a pessoa com sentimento profundo de tristeza e humor deprimido. Nesses momentos, é difícil diferenciar a tristeza normal causada pelo evento da depressão propriamente dita.

Da mesma forma, é sempre um desafio para os médicos diagnosticarem o transtorno de ansiedade tendo em vista que as pessoas estão na maior parte do tempo estressadas, preocupadas e ansiosas com problemas financeiros e outros problemas cotidianos.

Em muitas situações é difícil identificar se as alterações no comportamento da pessoa estão relacionadas a traços de personalidade ou a um transtorno mental.

Transtorno mental causas
Às vezes é difícil identificar a causa exata de um transtorno mental

As causas dos transtornos mentais são continuamente estudadas, mas acredita-se que esses transtornos estão relacionados aos seguintes fatores:

  • Hereditários
  • Biológicos (fatores físicos)
  • Psicológico
  • Ambientais (incluindo fatores sociais e culturais)

Como foi dito, uma disfunção sexual é caracterizada como uma doença mental.

Mas, em que sentido a disfunção sexual pode ser considerada uma doença mental?

Vejamos como os médicos definem a disfunção sexual.

A disfunção sexual como transtorno mental

Segundo o manual DSM-5, as disfunções sexuais são definidas como uma “perturbação clinicamente significativa na capacidade de uma pessoa responder sexualmente ou de experimentar prazer sexual”.

Essa definição de disfunção sexual não é muito diferente da definição citada no CID-10: “As disfunções sexuais dizem respeito às diferentes manifestações segundo as quais um indivíduo é incapaz de participar numa relação sexual, como ele ou ela desejaria”.

Essas duas definições de disfunção sexual, estão diretamente relacionadas com a definição de transtorno mental: trata-se de uma perturbação clinicamente significativa, que causa angústia e que afeta atividades sociais, profissionais ou outras atividades importantes, como a resposta sexual.

Qualquer disfunção sexual afeta diretamente a resposta sexual.

O que é resposta sexual?

De maneira bem simples, a resposta sexual nada mais é do que o processo de uma relação sexual bem sucedida. Esse processo é composto de quatro fases: desejo, excitação, orgasmo e resolução.

Desejo – É uma sensação provocada por estímulos que desencadeiam na pessoa a vontade de ter uma atividade sexual. Essa fase envolve os órgãos sensoriais (ou os cinco sentidos: olfato, paladar, audição, visão e tato), o pensamento, a imaginação e os fantasmas eróticos.

Excitação – Durante a fase da excitação, ocorrem modificações importantes no corpo do homem e da mulher (congestão, ereção e lubrificação), preparando o corpo para a próxima fase: o orgasmo. Essa fase envolve a produção de substâncias químicas no cérebro e de certos hormônios que provocam o aumento do fluxo sanguíneo.

Orgasmo – O orgasmo é o clímax do prazer sexual. Essa fase envolve a produção de substâncias químicas no cérebro e contrações musculares rítmicas e automáticas dos músculos do períneo e dos órgãos reprodutores. No homem, ocorre a ejaculação.

Resolução – A resolução corresponde ao descanso após o orgasmo. Nessa fase ocorre o que chamamos de período refratário (intervalo mínimo entre a obtenção de ereções).

Se você quiser obter mais informações sobre a resposta sexual humana, leia o artigo aqui.
Resposta sexual humana
Fases da resposta sexual humana

Quando uma pessoa se encontra em bom estado de saúde sexual, esse é o ciclo natural da busca do prazer e da satisfação sexual.

Porém, muitos homens e mulheres apresentam problemas sexuais e não conseguem completar esse ciclo. Geralmente, quando isso acontece é porque em algum momento desse processo alguma coisa não está funcionando corretamente. Se os problemas forem tão graves (e respeitarem certos critérios) a ponto de causarem sofrimento, eles possivelmente serão considerados disfunção sexual.

De modo geral as disfunções sexuais estão relacionadas com as fases da resposta sexual.

Veja abaixo as disfunções sexuais mais comuns.

Disfunções sexuais mais comuns 

Resposta sexual / Disfunção sexual

DesejoTranstorno do desejo  sexual feminino / Transtorno do desejo sexual hipoativo masculino.

ExcitaçãoEjaculação prematura (Precoce) / Ejaculação retardada / Transtorno erétil / Transtorno de excitação sexual feminino.

Orgasmo – Transtorno do orgasmo feminino.

*Na última versão do MSD-5, foi acrescentado o Transtorno da dor gênito-pélvica/Penetração que representa uma fusão do vaginismo e da dispareunia.

*O diagnóstico de transtorno de aversão sexual foi removido devido ao seu uso raro e à ausência de pesquisas que o apoiem.

Fontes: MSD – 5 e CID -10

Como foi dito no início desse artigo, muitas pessoas que apresentam problemas sexuais acreditam sofrer de disfunção sexual. Porém, agora sabemos que uma disfunção sexual é uma doença mental e, que, portanto, uma disfunção sexual é um problema mais complexo.

Como os médicos fazem para identificar se o paciente tem um problema de ordem sexual ou uma disfunção sexual?

Para que um médico estabeleça o diagnóstico de disfunção sexual, é necessário que o paciente respeite os seguintes critérios:

Critério A – Apresentar sintomas específicos do transtorno em questão. Por exemplo:

  • retardo acentuado na ejaculação (Ejaculação retardada);
  • dificuldade acentuada em obter ereção durante a atividade sexual (Transtorno erétil);
  • intensidade muito reduzida de sensações orgásmicas (Transtorno do orgasmo feminino);
  • ausência ou redução do interesse pela atividade sexual (Transtorno do interesse/excitação sexual feminino);
  • dor vulvovaginal ou pélvica intensa durante a relação sexual vaginal ou nas tentativas de penetração (Transtorno da dor gênito-pélvica/penetração).

Critério B – Os sintomas do critério A devem persistir por um período mínimo de aproximadamente seis meses.

Critério C – Os sintomas do critério A devem causar sofrimento clinicamente significativo ao indivíduo.

Critério D – A disfunção sexual não é mais bem explicada por um transtorno mental não sexual ou como consequência de uma perturbação grave do relacionamento ou de outros estressores importantes e não é atribuível aos efeitos de alguma substância/medicamento ou a outra condição médica.

  • Por que esses critérios?

Porque nem toda pessoa que apresenta dificuldades sexuais está necessariamente sofrendo de uma disfunção sexual.

Nesse sentido, o critério D é fundamental.

Para que o médico estabeleça o diagnóstico de disfunção sexual, ele deve certificar-se de que as dificuldades sexuais que o paciente apresenta não são devidas a outras condições que também poderiam causar problemas de ordem sexual na pessoa.

  • Por exemplo:

O médico não deve estabelecer o diagnóstico de disfunção sexual se os problemas sexuais do paciente puderem ser explicados por algum outro transtorno mental não sexual. Nesse caso, se a essência dos problemas sexuais for explicada pelo transtorno depressivo, transtorno bipolar, transtorno de ansiedade ou transtorno de estresse pós traumático por exemplo, o médico deve então diagnosticar apenas um outro transtorno mental e não uma disfunção sexual. Um homem que apresenta um quadro clínico de depressão e que por conta da depressão (ou do seu tratamento) apresenta dificuldades em ter desejo sexual, não deve ser diagnosticado com o transtorno do desejo sexual hipoativo.

De mesmo modo, se os problemas sexuais forem atribuíveis a outra condição médica (doenças crônicas e doenças nos nervos periféricos por exemplo), o paciente não deve receber o diagnóstico psiquiátrico. Uma mulher na menopausa que apresenta, por conta do baixo índice de estrogênio, dificuldades em ficar excitada sexualmente, não deve ser diagnosticada com o transtorno de excitação sexual.

Se as dificuldades sexuais forem mais bem explicadas por perturbações graves no relacionamento, violência do parceiro e outros estressores significativos, o diagnóstico de disfunção sexual não se aplica. Uma mulher que vive uma relação conturbada com seu parceiro e, que por conta dessa situação, apresenta uma baixa do desejo sexual, não deve ser diagnosticada com o transtorno de interesse sexual.

Finalmente, se as dificuldades sexuais que o paciente apresenta forem mais bem explicadas pelo uso, abuso ou descontinuação de um medicamento ou substância (p. ex. droga), o médico deve diagnosticar uma disfunção sexual induzida por substância/medicamento.

Isso quer dizer que, quando a dificuldade sexual é mais bem explicada por algum motivo óbvio, o médico não deve diagnosticar um transtorno mental.

Apesar da existência desses critérios, muitas vezes é impossível diferenciar com clareza uma disfunção sexual de um comportamento considerado normal diante de certas circunstâncias. Pode ser difícil para o médico, por exemplo, fazer a distinção entre transtorno erétil como transtorno mental e disfunção erétil como resultado de outra condição médica.

Nesses casos, os médicos recorrem ainda à uma eventual linha divisora baseada nos seguintes quesitos:

  • a gravidade dos sintomas;
  • por quanto tempo os sintomas duram;
  • de que maneira os sintomas afetam a capacidade de funcionamento na vida diária.

Uma das grandes dificuldades no estabelecimento do diagnóstico de uma disfunção sexual é determinar as causas da disfunção.

Disfunção sexual e medicamentos
Drogas e certos medicamentos podem causar problemas sexuais

Em muitas situações é difícil determinar se as dificuldades sexuais do paciente são causadas por doenças físicas, problemas psicológicos causados por dificuldades no relacionamento e/ou dificuldades do dia a dia, ou se a pessoa apresenta um transtorno mental.

CAUSAS DA DISFUNÇÃO SEXUAL

Como nós acabamos de ver, saber a causa exata de uma disfunção sexual é, muitas vezes, um grande desafio para os médicos.

Os médicos devem eliminar ao máximo os fatores óbvios e possíveis causadores das dificuldades sexuais para tentar identificar a fonte exata do problema.

De modo geral, os fatores mais frequentes causadores de problemas sexuais e que contribuem, em maior ou menor grau, para o desenvolvimento da disfunção sexual em homens e mulheres são:

1) fatores relacionados ao parceiro (p. ex., problemas sexuais; estado de saúde);

2) fatores associados ao relacionamento (p. ex., falta de comunicação; discrepâncias no desejo para atividade sexual);

3) fatores relacionados a vulnerabilidade individual (p. ex., má imagem corporal; história de abuso sexual ou emocional), comorbidade psiquiátrica (p. ex., depressão, ansiedade) ou estressores (p. ex., perda de emprego, luto);

4) fatores culturais ou religiosos (inibições relacionadas a proibições de atividade sexual ou prazer; atitudes em relação à sexualidade);

5) fatores médicos relevantes para prognóstico, curso ou tratamento.

Esses fatores devem ser considerados porque, se de um lado eles contribuírem para o desenvolvimento de problemas sexuais, de outro lado servem como marcadores de exclusão do diagnóstico do transtorno mental: por exemplo, se é evidente que um homem tem problemas de ereção devido ao diabetes, o diagnóstico de transtorno erétil é descartado.

abuso emocional
Violência física ou emocional pode causar problemas sexuais nas mulheres

TRATAMENTO DE UMA DISFUNÇÃO SEXUAL

A necessidade e a indicação do tratamento de uma disfunção sexual (assim como o de qualquer transtorno mental) é uma decisão clínica complexa, específica a cada transtorno e a cada paciente. De modo geral, o tratamento das disfunções sexuais leva em consideração os seguintes fatores:

  • a gravidade dos sintomas;
  • a importância dos sintomas (p. ex., presença de ideação suicida);
  • o sofrimento do paciente (dor mental) associado ao(s) sintoma(as) do paciente;
  • riscos e benefícios dos tratamentos disponíveis;
  • outros fatores (p. ex., sintomas psiquiátricos complicadores de outras doenças).

Considerando esses fatores, os médicos podem encontrar pacientes cujos sintomas não satisfazem todos os critérios para um transtorno mental, mas que demonstram necessidade evidente de tratamentos ou cuidados.

De acordo com o tipo de transtorno e as necessidades de cada paciente o médico pode indicar dois tipos de tratamento: somático e psicoterápico.

  • Tratamento somático

Inclui alguns medicamentos.

Dentre os medicamentos utilizados no tratamento dos transtornos sexuais, os mais conhecidos são os seguintes antidepressivos:

  • inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs), como fluoxetina, sertralina, paroxetina e citalopram;
  • inibidores de recaptação de serotonina-noradrenalina (IRSNs), como venlafaxina, duloxetina ou desvenlafaxina;
  • inibidores de recaptação de noradrenalina-dopamina, como bupropiona;
  • antidepressivos tricíclicos, como amitriptilina e nortriptilina: são usados em raras ocasiões atualmente para tratar a depressão devido aos seus efeitos colaterais;
  • inibidores de monoaminoxidase: podem ser eficazes, mas são raramente usados, exceto quando outros antidepressivos não foram eficazes.
  • Tratamento psicoterápico

Inclui tratamento com psicoterapia.

Psicoterapia, também chamada terapia de conversa ou simplesmente terapia, é um tratamento colaborativo em que paciente e terapeuta trabalham juntos para resolverem problemas psicológicos ou dificuldades emocionais.

Na psicoterapia, os profissionais de saúde aplicam procedimentos cientificamente validados para ajudar as pessoas a desenvolverem hábitos mais saudáveis ​​e efetivos.

Existem várias abordagens para a psicoterapia.

  • Terapia comportamental

A terapia comportamental foca os seus esforços na modificação dos comportamentos.

Assim, basicamente (bem basicamente!), o objetivo da terapia comportamental é identificar os comportamentos disfuncionais, quer dizer os comportamentos do indivíduo que causam sofrimento ou trazem malefícios a sua saúde, entender como e porque esses comportamentos foram estabelecidos e aplicar estratégias que ajudem o indivíduo a buscar novos comportamentos, reforçando aqueles que são adequados.

A terapia comportamental faz uso de um amplo conjunto de técnicas bem estruturadas e constantemente testadas em situações e problemas abordados pela psicologia aplicada que variam de acordo com o problema tratado.

  • Terapia cognitiva

Cognições englobam atitudespensamentosvalores, juízos, e convicções.  A terapia cognitiva parte do princípio de que a maneira como pensamos determina o modo como nos sentimos, nos comportamos e nossas reações corporais.  Essa terapia ajuda a pessoa a identificar as distorções do seu pensamento e a compreender de que maneira essas distorções causam problemas na sua vida. A pessoa aprende a pensar de formas diferentes sobre as suas experiências, reduzindo sintomas e resultando numa melhora do comportamento e dos sentimentos.

  • Terapia interpessoal

A terapia interpessoal foi concebida inicialmente como um breve tratamento psicológico para a depressão, e tem como objetivo melhorar a qualidade dos relacionamentos da pessoa com depressão. O terapeuta ensina a pessoa a melhorar os seus comportamentos nas relações interpessoais, como, por exemplo, a superar seu isolamento social e a responder de um modo diferente do habitual aos demais.

  • Psicanálise

A psicanálise é uma abordagem de tratamento baseada na observação de que os indivíduos muitas vezes desconhecem a maioria dos fatores que determinam suas emoções e comportamentos. Esses fatores inconscientes, podem ser a fonte de considerável sofrimento e infelicidade, às vezes na forma de sintomas reconhecíveis e outras como traços de personalidade preocupantes, dificuldades no trabalho e / ou nos relacionamentos amorosos ou perturbações no humor e na autoestima. O tratamento psicanalítico pode revelar como esses fatores inconscientes afetam os relacionamentos e padrões de comportamento atuais e ajuda o indivíduo a lidar melhor com as realidades da vida adulta.

  • Psicoterapia psicodinâmica

A psicoterapia psicanalítica e psicodinâmica é um processo terapêutico que ajuda os pacientes a entender e resolver seus problemas, aumentando a consciência de seu mundo interior e sua influência sobre os relacionamentos passados ​​e presentes. Difere da maioria das outras terapias, visando mudanças profundas na personalidade e no desenvolvimento emocional.

psicanalise
Psicanálise – Tipo de psicoterapia usada no tratamento de disfunções sexuais

Como a gente acabou de ver, existem várias opções de tratamento para as diversas disfunções sexuais. Evidentemente, cada disfunção tem características específicas e cada paciente apresenta uma disfunção de maneira individualizada.

Sendo assim, a escolha do tratamento varia de acordo com as especificidades da disfunção e das necessidades de cada paciente. Normalmente, o tratamento é feito com medicamentos e completado com alguma técnica de psicoterapia.

Nesse artigo você aprendeu que, nem todas as dificuldades sexuais são consideradas como disfunção sexual, pois essa é caracterizada como um transtorno mental.

Porém, as dificuldades sexuais podem afetar de maneira negativa a qualidade de vida das pessoas. Por isso devem ser diagnosticadas e tratadas o quanto antes.

Se você apresenta dificuldades em ter desejo, excitação e orgasmo ou sente dor durante a relação sexual, não hesite em conversar com o seu médico. No caso das mulheres, o ginecologista é o mais indicado para um primeiro contato.

Nós esperamos que esse artigo tenha esclarecido alguma dúvida que você possa ter em relação as disfunções sexuais.

É claro que esse é um assunto complexo e o objetivo desse artigo é trazer informações de base que possam fornecer um conhecimento geral.

Não hesite em entrar em contato com o Portal caso suas dúvidas persistam.

Se você acha que esse artigo pode ajudar alguém que você conheça, não hesite em compartilhá-lo!

Até a próxima!

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